Aislan Fernandes

Uma lagarta, após vivenciar todo seu crescimento conhecendo apenas outras lagartas, diante da imensidão da natureza ao seu redor, que não podia explorar, concluiu: "Vivo apenas num ponto pálido insignificante perdido na imensidão do Cosmos", porém poderia pensar diferente desse paradigma se permitisse ser levada pelos dados da própria ciência. Antigamente o segredo da vida era explicado em termos de "carne e sangue" ou "semente": "E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo, ou de outra qualquer semente. Mas Deus dá-lhe o corpo como quer, e a cada semente o seu próprio corpo. Nem toda a carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a dos peixes e outra a das aves." (1 Coríntios 15:37-39). Hoje os cientistas nos permitem explicá-lo em termos de DNA ou RNA: "Em 1938 Phoebus Levene, descobriu que o DNA é uma molécula muito maior que qualquer

Muito desse barulho em torno da Comissão de Direitos Humanos (procure na Internet por “polêmica Comissão de Direitos Humanos” para se contextualizar), das pessoas expressando suas opiniões em redes sociais, não tem haver com a força de suas argumentações, mas com a fraqueza de suas virtudes. Aliás, difícil encontrar uma argumentação que passe empatia, como seria? Um ponto de partida é a crítica dessa figura, feita por um movimento LGBT no Facebook. A crítica falha em confundir justiça (combater injustiças) com valores (combater valores distintos). Defende como se estivesse lutando por injustiças (que realmente existem!), porém coloca também como injustiça a discordância quanto a certos valores, e aí mora o perigo, de qualquer movimento. Bastaria talvez esta opinião entre os próprios comentários dessa publicação: “Quanto ao tirinha e o texto, discordo completamente. Sou branco e sou hétero e gosto disso, sim me orgulho disso. Ter orgulho de algo, não significa men