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Mostrando postagens de janeiro, 2013

Sobre fotos e tragédias...

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Eu não imaginava que uma imagem fosse tão impactante em alguém, até ver o de uma pessoa muita querida e amada, que até hoje sinto muita falta, principalmente minha esposa, pois perdeu uma irmã. Uma das piores coisas foi ter visto certas imagens em alguns jornais. Não vi uma motivação informativa naquilo, porém para nós que vimos (sem nenhum aviso antes!) parecia um choque no coração ou na mente. E outras imagens, pareciam um tiro... No entanto, nada disso fazia diferença aos curiosos, aos que queriam ver um espetáculo, mesmo trágico. Aos que queriam algo impressionante, para mudar um pouco a rotina. Uma notícia para ter assunto no dia a dia. Hoje então passei a ter a atitude de não divulgar certas imagens ou vídeos (que não permita a opção de não ver antes!), não por falso moralismo (como se um líder religioso me orientasse a tal coisa), mas porque DE FATO prejudica psicologicamente o outro, principalmente quando não tem qualquer benefício prático. É uma questão de

Um pouco sobre retórica

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A retórica, diferente do que muitos acham, é universal, humana e boa. A sua força marcante nos paradigmas é, na verdade, um exemplo de sua atuação, nem sempre tão clara, no conhecimento humano. Porém engana-se quem a entende como um instrumento de manipulação ou imoralidade.  E é assim, com um estudo histórico, desde Aristóteles aos dias de hoje, que Olivier Reboul, em sua obra “Introdução à retórica”, busca desconstruir esse engano  (Reboul, 2004) . Para entender a retórica, ou melhor, antes o seu papel indispensável no desenvolvimento humano, é preciso perceber o mundo em que vivemos: um “mundo de incertezas e conflitos”, “em que a verdade não é dada e talvez jamais seja alcançada senão sob a forma de verossimilhança ”, “enquanto não tivermos chegado à ciência total”  (Reboul, 2004, pp. 27, 39, 41) . “Mas vivemos em um mundo que não é o da pura ciência; em um mundo que não é um jogo, mas que nem por isso está submetido ao cego acaso. Mundo onde a previsão é mais ou m

Leituras: A Estrutura das Revoluções Científicas (e a TDI)

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Estamos vivendo a crise de um paradigma científico , basicamente formado do Evolucionismo e do Naturalismo filosófico. No entanto, para a maioria das pessoas é invisível e só consegue sair dessa multidão depois de uma leitura e citações ao livro do Thomas S. Kuhn: A Estrutura das Revoluções Científicas. "Thomas Samuel Kuhn foi um físico e filósofo da ciência estadunidense. Seu trabalho incidiu sobre história da ciência e filosofia da ciência, tornando-se um marco no estudo do processo que leva ao desenvolvimento científico". Wikipedia Mas essa crise ainda não é mudança em si, completa e acabada, por isso você não a vê facilmente por aí. E nunca aconteceu assim na história. E já aconteceu antes? Sim, várias vezes e em diferentes áreas, como observado pelo Kuhn e registrado em seu livro. Infelizmente isso não é passado pelas escolas, característica própria do paradigma, e todos ficam com aquela impressão, ou pior, aprendizado de que o desenvolvimento científico foi lin