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Mostrando postagens de abril, 2015

Em dois passos, você sai das aparências

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Há pouco me veio um breve pensamento, sobre coisas que não dá para resumir em algumas palavras, mas numa tentativa, posso estar falando da lógica da virtude, e sua aplicação prática, para nós. Siga até o fim o raciocínio. O que ignora uma mensagem cristã, pelas aparências, é tão extremo quanto o que a aceita, também por aparências, sem avaliar a essência dela. Há aqueles, que diante da aparência dos maus exemplos, em quantidade ou qualidade, ignoram analisar o conteúdo da mensagem, porém há os que, diante dos benefícios naturais ou das experiências sobrenaturais, aceita sem convicção alguma fazer parte dos que vivem dessa mensagem. É preciso um equilíbrio. E esse meio termo está exatamente entre os dois extremos. A virtude está entre dois vícios. Nem aceitar nem ignorar, mas desenvolver convicção para aceitar ou rejeitar. E não há convicção sem analisar a mensagem. E não há análise sem interesse sincero, uma espécie de virtude, o qual podemos incluir, pelo menos, moderação

Como estou feliz!

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Como estou feliz! Acabei de chegar de uma aula de Filosofia, e estou muito feliz. Há semanas, após interações com professores e alunos, com novas amizades, novas leituras, novas descobertas, voltadas à Filosofia, estou com uma adrenalina, que até impossibilita dormir cedo ou acordar tarde. A sede e fome de conhecimento e gerar conhecimento é grande! E felicidade ao vivenciá-las não tem descrições, nem necessidade ou utilidades do dia a dia. "Nem só de pão viverá o homem". Aliás, há anos esperava por isso. Parecia ter uma brasa dentro de mim. E certamente as tais utilidades teriam apagado o calor incipiente dessa brasa se tivesse começado tudo quando ainda estava aprendendo que "crer é também pensar". Outro "primeiro amor" estou vivenciando. Cada leitura é mastigada com carinho, cuidado e admiração, de modo a absorver cada nutriente do saber, no corpo da minha mente. Sei que o instante seguinte não me pertence, então cada instante aumenta mai

O uso indiscriminado dos predicados psicológicos em assuntos de Neurociência

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Não é difícil encontrar, na grande impressa, a ideia de que o cérebro "pensa", "sente", "decide" por "você", ou até mesmo "tenha" uma autobiografia de "alguém" (exemplo: a autobiografia do cérebro de sicrano). E esse problema é bem visível para Filosofia da Mente, não podendo dizer o mesmo, de muitos leitores, técnicos e cientistas da Neurociência. Recomendo, assim, uma leitura da "A falácia mereológica da Neurociência é uma chatice analítica da Filosofia?"  de Daniel F. Gontijo. Uma referência do problema citado está em " Ciência à Bessa ". Eis o que diz: "A cada capítulo visita-se uma habilidade do nosso cérebro. Nosso não, na verdade o livro é uma autobiografia do cérebro de Steven Johnson. Como diz a Ana Arnt, uma amiga minha autora do Cultura, Educação e(m) Ciências (acho que parafraseando outra pessoa), o cérebro é o único órgão capaz de pensar sobre si próprio.".

Aquele que amarrou o Sol

Aquele que amarrou o Sol Aislan - 4/4/15 - 10:00h-10:40h - O que está fazendo? - Um laço. - Não parece. - É porque ainda não terminei. Quero agarrar o maior de todos os mortais. - Quem? - O Sol. [Outro dia] - Ainda continua, por que quer tanto amarrar? - Não quero ver mais outro morrendo. Bastam meus pais, não meus amigos. - Não era o Sol? - Não apenas. Se pelo menos um Sol não for mais para o mesmo lugar, então os outros não mais serão tragados pelo mar. [Outro dia] - Não há outra possibilidade? - Consegue ver outra? - Sim, mas não com os olhos. - Então me mostre. - Posso te apontar um caminho, mas o que te guiará não é visível. - O quê? - A verdade. [Outro dia] - O que está fazendo? - Um laço. - Ainda quer agarrar o Sol? - Já agarrei! - Com esse laço? - Sim, como um desenho, do invisível. Inclusive, amarrei a vida de todos eles aqui. [Outro dia] - Ainda continua, por que quer tanto amarrar? - Não quero ver mais outro morre

Um princípio fundamental da Páscoa

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Só é possível conceber a possibilidade de haver acepção de pessoas, sem haver injustiça, em caso de misericórdia, se entendê-la (a misericórdia) como não-justiça. E a Páscoa é fundamentada nesse princípio. Talvez o que você enxerga da Páscoa seja apenas uma opinião, num ponto do caminho, logo após a ignorância, mas o conhecimento da Graça, presente nesse princípio, remove todas as estruturas de seu castelo de areia, até mesmos dos que se acham alguma coisa. "O Senhor não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos; Mas, porque o Senhor vos amava" (Deuteronômio 7:7-8). Na verdade, esse breve pensamento foi retirado de outra postagem , logo é recomendado sua leitura para entender melhor que "não fazer acepção de pessoas é não ofender um princípio de justiça a priori; refere-se ao exercício do julgamento dando o que é justo. Já no exercício