Postagens

Mostrando postagens de julho, 2010

Sem Alternativa para o Perdão

"Portanto vos digo: Todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Se alguém disser alguma palavra contra o Filho do Homem, isso lhe será perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito, não lhe será perdoado, nem neste mundo, nem no vindouro."(Mateus 12.31,32) O comodismo faz muitas pessoas se apegarem a formas transitórias, inúteis ou superficiais de obter perdão. Foi o que aconteceu com alguns judeus no passado e pode acontecer conosco hoje. Alguns judeus não estavam preocupados se era blasfêmia acusar Jesus de expulsar demônios com o poder do Diabo. Jesus havia então alertado de que a forma em que eles alcançavam perdão não mais teria validade ou sentido algum. Muitas pessoas são descuidadas ou despreocupadas em sua forma de viver, agir ou pensar, porque provavelmente estão acostumadas a compensar seus erros ou alcançar perdão através de algum ritual habitual. Um ritual pode ser ir à igreja todos os domingos; faze

Pecado Imperdoável?

Uma pausa nas reflexões em Mateus para um tema polêmico: pecado imperdoável. Pecados e blasfêmia contra o Filho do Homem serão perdoados, mas a blasfêmia contra o Espírito, não (12.31-32). Primeiro, percebe-se que o público-alvo não era crentes salvos (12.24), mas hipócritas fariseus e escribas (12.34, 36), e esses judeus ainda estavam e apenas conheciam o “regime” da Lei: salvação pelo cumprimento das leis cerimoniais. Segundo, baseado no texto seguinte, a motivação de Jesus poderia ser já alertar a respeito da mudança que vai ocorrer com a forma como o perdão de Deus é obtido, de modo a coagi-los a terem mais cuidado nas palavras de juízo que proferirem, porque se não forem verdadeiras (e usa o exemplo da árvore e de seus frutos) darão conta de todas elas no “Dia do Juízo” (12.36, 37). Terceiro, o sinal do profeta Jonas indica um contexto de arrependimento de pecados com “pregação de Jonas” (12.41) semelhante ao arrependimento na pregação do evangelho. E quarto, os que não

Reflexões em Mateus - 2

Mateus 9 Os judeus começavam a ficar mais incomodados com as atitudes, pois, diante do tradicionalismo que viviam, tudo parecia um contra-senso ou blasfêmia: · Jesus perdoar pecados (pois como Deus tinha essa autoridade); · Jesus participar da mesa de pecadores (pois como Salvador tinha essa missão de salvar pecadores); · Os discípulos de Jesus não jejuarem na sua presença (pois o jejum é para se aproximar de Deus e Ele estava ali na pessoa de Jesus). Mateus 10 Diante da multidão “exausta e aflita” (9.36) Jesus fala da necessidade de trabalhadores para cuidar dessas pessoas. Nesse sentido dá autoridade para curar enfermidades físicas e espirituais e instruções aos seus doze discípulos. Essas instruções foram bem específicas aos doze discípulos em função da situação em que passariam como apóstolos: · Preferência pelas ovelhas da casa de Israel; · Quanto a si: o “de graça recebestes, de graça dai” o “digo é o trabalhador do seu alim