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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Humildade

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O que é humildade? Aonde podemos encontrá-la? Por que, nos dias de hoje, é tão incomum percebê-la nas pessoas? Não é difícil perceber o quanto a humildade foi banida da humanidade, não apenas por causa do orgulho mas pela confusão em torno de seus extremos e de suas distorções. Não é à toa a declaração do poeta Samuel Taylor Coleridge: O "pecado mais apreciado pelo diabo é o orgulho que imita a humildade". Quanto menor o conhecimento das coisas, especialmente dos outros, maior o orgulho , pois é preciso "amar a verdade mais que a si mesmo", ou melhor, o "contrário da humildade é o orgulho, e todo orgulho é ignorância" [2]. E nesse princípio, religiosos de diferentes crenças e ateus são todos iguais. Um julga as ações do próximo sem pelo menos entender as premissas de seu pensamento e o outro nem sequer considera seus conhecimentos solidificados sob axiomas. Quanto aos religiosos, especialmente ao cristianismo, (começando com os "d

Não precisa optar entre conhecer totalmente ou ignorar absolutamente

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Tem um livro pelo qual particularmente sou fascinado, do Francis A. Schaeffer: "O Deus que se Revela" (do título original em inglês: "Ele existe e não está calado"). E farei apenas a citação de alguns trechos dele para aumentar sua curiosidade. Do capítulo "A Necessidade Metafísica": "Deixe-me agora fazer duas observações genéricas. Primeiro, os cristãos, especialmente os cristãos evangélicos, tendem a esquecer-se disso. A filosofia e a religião não tratam de questões diferentes, embora dêem explicações diferentes e usem terminologia diferenciada. As questões básicas, tanto da filosofia quanto da religião (e etou me referindo à religião no sentido lato, incluindo o Cristianismo), são as questões do Ser (isto é, do que existe), do homem e seu dilema (da moral), da epistemologia (de como o homem adquire conhecimento)". "A única resposta para o problema metafísico da existência é que o Deus pessoal infinito existe".

A Oferta do Pobre Trabalhador

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Quem já se sentiu julgado injustamente por baixo compromisso quando na verdade o sacrifício foi exatamente o contrário do que pensaram? Certa vez, após o culto numa igreja evangélica, uma jovem foi questionada pela sua frequencia. Seus irmãos na fé entendiam que ela participava pouco das atividades da comunidade, por essa razão a julgavam uma cristã de fé vazia. Anos atrás, trabalhando numa empresa, sempre ficando uma hora mais tarde, uma gerente, durante uma reunião, confessou que aquilo traria ótimos retornos por "tamanho compromisso". Por outro lado, gerou também a desconfiança e antipatia de alguns colegas de trabalho que, segundo a empresa, não tinham o "mesmo compromisso". Tudo isso, no entanto, é semelhante ao que aconteceu com a oferta da pobre viúva:  "E viu também uma pobre viúva lançar ali duas pequenas moedas".  Ela foi julgada pela quantidade de moedas ofertadas, porém ninguém ali sabia que aquelas eram suas únicas

Fé equilibrada através da honestidade e da razão

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É tão difícil entender os outros, principalmente quando alguém relata uma experiência "sobrenatural" como se cobrando uma postura dualista de quem escuta: foi verdadeiro ou não? E assim você é constrangido a se colocar simplesmente como incrédulo ou não, sem meio termo, como se tal posição não existisse. Porém, nesse momento, é possível responder com uma fé equilibrada através da honestidade e da razão. Certa vez estava numa lanchonete e duas amigas chegaram relatando uma "experiênchonia com Deus". Elas estavam bem agitadas e alegres, dizendo que durante o culto um querubim apareceu tocando uma trombeta fazendo com que todos ficassem rindo sem parar durante quase uma hora. Após o relato, havia no ar uma expectativa da minha opinião, como se um julgamento da experiência fosse também da minha fé cristã: "Você também não é crente?". Para piorar, outras milhares de pessoas também embarcaram nesse movimento, que parece ter começado nos EUA: