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Mostrando postagens de setembro, 2011

Vivendo sob a Justificação pela Fé Somente

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Este é a continuação de " A Essência da Justificação pela Fé Somente ". Quem nunca ouviu falar de um evangélico com um passado obscuro se dizendo justificado e salvo dos pecados? Para quem não conhece adequadamente a doutrina cristão da justificação pela fé certamente vai interpretar tudo isso como arrogância ou desculpa para a imoralidade. “De que adianta boas obras se já estamos justificados?”. “De que adianta santidade se estou justificado de todo jeito?”. “De que adianta vigilância se já estou salvo mesmo?”. Como é viver sendo um pecador justificado? Não importa se faço boas obras de agora em diante pois já estou salvo? O ponto é compreender o lugar das boas obras na vida de um pecador já justificado. Aquelas perguntas são típicas de pessoas que não entenderam a obediência pela fé ou não receberam uma nova natureza para obedecer pela fé. Quando ocorre a justificação o pecador é também regenerado em sua natureza de forma a não ser o mesmo peca

Compromisso no Scrum não é pessoal, mas estruturado em ações

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5 Valores do Scrum: Compromisso , Abertura, Foco, Respeito, Coragem Assim como no XP , o Scrum possui valores que fundamentam seus princípios. No caso deste, existem doze conforme o Manifesto Ágil .  As práticas por sua vez, geradas a partir desses princípios, tornam possível trabalhar em função desses valores. Logo, não é uma questão de seguir ou não tais valores como se fosse uma escolha pessoal, porque já estão materializadas nessa estratégia de trabalho. As empresas tradicionalmente buscam evitar mudanças não planejadas deixando os requisitos o mais claro e preciso possível. Na prática isso é infrutífero ou ilusório pois num mercado competitivo, cujos clientes buscam o menor prazo e a maior qualidade, as mudanças são constantes e necessárias com o desenvolvimento de software. Compromisso no Scrum não é uma atitude pessoal de assumir entregar tudo a qualquer custo , de todo jeito ou de cumprir tudo o que foi prometido, porque simplesmente ficou acordado entre

Scrum e a Agilidade

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O termo Scrum surgiu de Takeuchi e Nonaka (1986, apud SUTHERLAND & SCHWABER, 2009) ao concluírem que os projetos com equipes pequenas, não hierárquicas historicamente produziam os melhores resultados, resultando no que chamaram de equipes de alto desempenho, semelhante à formação Scrum do Rúgbi.  Jeff Sutherland então desenvolveu o processo Scrum na Easel Corporation com base nos estudos dessas equipes e adotou a mesmo nome e analogia para o processo como um todo, enquanto Ken Schwaber havia formalizado o processo para a indústria mundial de software (SUTHERLAND & SCHWABER, 2009). Adaptado de Sutherland e Schwaber (2009) Basicamente no Scrum temos um conjunto de papéis, incluindo o Scrum Master, um tipo de líder contingencial, o Product Owner (PO), um representante dos stakeholders, e a equipe de desenvolvedores. Da lista de solicitações dos clientes internos e externos, conhecido como Product Backlog, é feita uma seleção de uma parte pequena, envolvendo uma

A Essência da Justificação pela Fé Somente

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Esta é uma continuação de " A Razão da Justificação pela Fé Somente ". Aqui terminamos nossa caminhada de descobertas através do conhecimento da justificação pela fé somente, um dos pilares da doutrina cristã. Temos uma dívida impagável pelos nossos próprios esforços para com Deus por causa de nossa imperfeição. Não temos “dinheiro” suficiente para pagar a dívida e mesmo com todos os nossos próprios esforços nunca conseguiríamos tal “dinheiro”. A única solução é alguém pagar a nossa dívida de forma perfeita . Não apenas isto! Mas também não voltarmos a cometer mais qualquer erro. Ora, sabemos que a dívida é conseqüência e não causa do problema. Por isso, além de pagarmos a dívida devemos ter a certeza de que não a teremos novamente, pois caso contrário, de nada adiantará pagar uma dívida com a possibilidade de que venhamos a ter novamente – e no nosso caso é certo que a teremos de novo porque ainda continuamos sendo imperfeitos mesmo com a dívida paga e, po

Aos que divulgam blitz: penalizam os que "defendem" (Parte 3)

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Por que não há indignados no Brasil? (Juan Arias, El País). Esta é mais uma continuação do post " Aos que divulgam blitz: não é uma questão de lei, mas de moral (Parte 2) ". Recomendo uma leitura também do primeiro: " Aos que divulgam blitz: fazer o mal é também promovê-lo ". E um bem interessante em outro blog: " Atenção: Blitz a 1000 metros ". Normalmente nenhum ser humano gosta de ter a mente maculada, com a consciência acusando de alguma coisa. Por isso é comum tentar contrabalancear, manobrar, dá um jeitinho na própria razão para continuar a mesma ação que em outro contexto menos dependente não aprovaria . É o comportamento típico de dissonância cognitiva , que pode envolver toda uma arte de se enganar . Muitos hotéis e motéis já incorporam nas diárias os prejuízos de toalhas roubadas por ser algo muito comum. E todos podem até concordar que as mesmas pessoas envolvidas nesses roubos não praticam necessariamente grandes crimes ou furtos

Jornalismo Eleitoreiro - Furadeiras

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Furadeira doméstica usada em cirurgias A cada dia é mais difícil acreditar nas pessoas principalmente quando suas informações possuem ou ganham uma conotação política. Por isso o papel do jornalista é de extrema importância: coletar o máximo de informações possíveis para deixar o ouvinte seguro para tomar sua própria decisão, sem cabresto. Infelizmente encontramos cada vez mais jornalistas eleitoreiros. Estes usam a informação apenas como pano de fundo para atacar ou beneficiar a imagem de políticos; esqueceram o valor da informação e tornou o jornalismo um negócio extremamente lucrativo para si não importando os meios para alcançar os fins. A bola da vez é o caso das furadeiras usadas em cirurgias de hospitais da Paraíba a partir de uma "denúncia" de um médico: "Em e-mail enviado à reportagem do G1, Valdir Delmiro , médico e presidente da Cooperativa dos Cirurgiões do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, divulgou

Entenda os principais problemas das avaliações de desempenho

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É melhor não fazer do que ter uma avaliação de desempenho problemática na empresa. As razões disso são várias e apesar de antigas continuam bem atuais.  Apesar de levantamentos em pesquisas terem mostrado que a maioria das pessoas achava a avaliação de desempenho uma boa idéia para ter uma clara noção de sua posição, entretanto na prática poucos podiam citar exemplos reais de atitudes construtivas que foram tomadas ou melhorias significativas que foram obtidas ( Meyer, Kay, & French , 1997). Os sistemas de avaliação de desempenho não têm cumprido bem nenhuma de suas funções básicas ( Levinson , 1997). Chiavenato (2004) critica os métodos tradicionais por terem sido utilizados como fim e não meio para a melhoria do desempenho. Um primeiro problema é a avaliação associada à promoção. Meyer, Kay e French (1997) em pesquisa científica realizada na General Electric Company sobre a avaliação de desempenho, executada anualmente, concluíram que seus  objetivos principais – justifi