Vivendo sob a Justificação pela Fé Somente
Este é a continuação de "A Essência da Justificação pela Fé Somente".
Quem nunca ouviu falar de um evangélico com um passado obscuro se dizendo justificado e salvo dos pecados? Para quem não conhece adequadamente a doutrina cristão da justificação pela fé certamente vai interpretar tudo isso como arrogância ou desculpa para a imoralidade.
“De que adianta boas obras se já estamos justificados?”.
“De que adianta santidade se estou justificado de todo jeito?”.
“De que adianta vigilância se já estou salvo mesmo?”.
“De que adianta boas obras se já estamos justificados?”.
“De que adianta santidade se estou justificado de todo jeito?”.
“De que adianta vigilância se já estou salvo mesmo?”.
Como é viver sendo um pecador justificado? Não importa se faço boas obras de agora em diante pois já estou salvo? O ponto
é compreender o lugar das boas obras na vida de um
pecador já justificado.
Aquelas perguntas
são típicas de pessoas que não entenderam a obediência pela
fé ou não receberam uma nova natureza para obedecer pela fé.
Quando ocorre a justificação o pecador é também regenerado em sua natureza de forma a não ser o mesmo pecador de antes. Ele agora busca ser justo diante dos homens – sabendo que diante de Deus só será justo pela fé – e santo diante de Deus. Ora, “Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (I Coríntios 1.30). Regeneração é um tema que foge ao escopo do estudo atual, mas crucial para um entendimento maior e completo.
Jesus já cumpriu tudo aquilo que Deus requer de nós em sua lei de forma perfeita: santidade, sabedoria e justiça. Nada que façamos irá aumentar (diminuir) alguma coisa em nossa justificação.
Quando ocorre a justificação o pecador é também regenerado em sua natureza de forma a não ser o mesmo pecador de antes. Ele agora busca ser justo diante dos homens – sabendo que diante de Deus só será justo pela fé – e santo diante de Deus. Ora, “Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (I Coríntios 1.30). Regeneração é um tema que foge ao escopo do estudo atual, mas crucial para um entendimento maior e completo.
Jesus já cumpriu tudo aquilo que Deus requer de nós em sua lei de forma perfeita: santidade, sabedoria e justiça. Nada que façamos irá aumentar (diminuir) alguma coisa em nossa justificação.
Justificados pela fé diante de Deus não implica “justificados” diante dos homens. É preciso demonstrar isso aos homens. A fé precisa ser justificada, no sentido de validada, com as boas obras. E é exatamente isso que Tiago diz em
sua carta. O erro de Roma foi entender Tiago 2.14-26 como
justificação pela fé e pelas obras quando na verdade se estava falando de
justificação da fé e não do pecador.
Em Gênesis 15, Abraão é justificado por sua fé. Em Gênesis 22.9-18, a fé de Abraão é justificada por sua obediência. Mas esse entendimento só se torna claro usando-se de um princípio básico de hermenêutica: contexto.
Em Gênesis 15, Abraão é justificado por sua fé. Em Gênesis 22.9-18, a fé de Abraão é justificada por sua obediência. Mas esse entendimento só se torna claro usando-se de um princípio básico de hermenêutica: contexto.
Essa
questão de justificação diante dos homens é uma coisa séria. Como pode
um justificado não se comportar como um? Ora, para algo ser justificado
como sabedoria deve ter frutos de sabedoria (Mateus 11.19). Portanto a
palavra justificado usado por Tiago tem um sentido de validado.
Além
de não demonstrar hipocrisia aos homens o justificado deve ser santo
diante de Deus, não para alcançar ou melhorar sua justificação
(salvação), pois não pode, porém para não atrapalhar a sua vida
espiritual e sua intimidade com Deus (Salmos 32; 51).
O sentido de boas obras não é apenas caridade. Santidade também é uma boa obra, porque se feita de forma perfeita pelo homem então este recebe merecidamente aceitação de Deus. Ora, não foi pela santificação e justiça perfeita de Cristo que o pecador foi justificado?
O sentido de boas obras não é apenas caridade. Santidade também é uma boa obra, porque se feita de forma perfeita pelo homem então este recebe merecidamente aceitação de Deus. Ora, não foi pela santificação e justiça perfeita de Cristo que o pecador foi justificado?
Um
grande problema na vida de um pecador justificado é
exatamente achar que não é mais pecador e pensar ter alcançado a
perfeição. Isto porque ele não compreende muitas vezes que apesar de não
poder mais sofrer a condenação de algum pecado (Romanos 8.1,2),
pensa que não pecou, que não é culpado por algum pecado cometido.
Isso fica mais claro em determinados contextos evangélicos em que a culpa dos pecados pertencem aos demônios. Quem comete o pecado é o culpado e não quem monta a circunstância.
Portanto a justificação pela fé tira a condenação do pecado, mas não a culpabilidade do pecado. Por isso, devemos confessá-los para reconhecer que somos os autores desse pecados e assim progredirmos na santificação. E não esquecendo o Advogado junto ao Pai (1 João 2.1).
A justificação nos tira de uma prisão onde fomos sentenciados à morte (perdoado) e a santificação nos tira de uma doença mortal (curado).
Isso fica mais claro em determinados contextos evangélicos em que a culpa dos pecados pertencem aos demônios. Quem comete o pecado é o culpado e não quem monta a circunstância.
Portanto a justificação pela fé tira a condenação do pecado, mas não a culpabilidade do pecado. Por isso, devemos confessá-los para reconhecer que somos os autores desse pecados e assim progredirmos na santificação. E não esquecendo o Advogado junto ao Pai (1 João 2.1).
A justificação nos tira de uma prisão onde fomos sentenciados à morte (perdoado) e a santificação nos tira de uma doença mortal (curado).
Quem
obedece com boas obras e santificação para garantir a salvação ou
alcançá-la não obedece pela fé pois está tentando acrescentar algo à justiça perfeita de Cristo.
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1. A Marca da Vitalidade Espiritual da Igreja: Justificação Pela Fé Somente. Autores: RC Sproul; John Marcarthur, Jr; Joel Beeke; John Gerstner; John Armstrong. Editora: Cultura Cristã.
1. A Marca da Vitalidade Espiritual da Igreja: Justificação Pela Fé Somente. Autores: RC Sproul; John Marcarthur, Jr; Joel Beeke; John Gerstner; John Armstrong. Editora: Cultura Cristã.
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