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Mostrando postagens de julho, 2011

Amado vizinho de cima

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Amado vizinho de cima, Imagino como pode ter sido chato alguém de fora ligar para sua casa e em vez de trazer alguma boa novidade (não seria legal?), faz um tipo de exigência. É realmente um incômodo. A pessoa nem te conhece e já se sente no direito de mudar o seu hábito, dentro de sua casa, como se fosse aquele seu irmão disputando – ou melhor, aprendendo a compartilhar – o mesmo espaço de convivência. Um desconhecido pedindo-lhe para não desfilar dentro de sua própria casa com aquele salto alto belíssimo, ou até solicitando algo absurdo como não deixar brincar com seus filhos, correndo sem parar numa só felicidade. É de fato... Por outro lado, precisamos necessariamente conhecer as pessoas para amá-las? Desde a sua chegada, passamos a dormir após seus filhos pararem de derrubar ou arrastar coisas no chão. Não queremos interromper a alegria do outro, não é? Eu também gosto de brincar com meu filho. Não é diferente toda noite quando se prepara para sair com suas amigas. Imaginamos

Sua Empresa é Sensível ou Plena?

Interessante a abordagem de Reis (2006) a respeito de dois tipos de empresas que adotam a estrutura de trabalho em equipes. A “empresa sensível” se preocupa com “a alma da empresa”, contudo de forma equivocada, onde a passividade é confundida com educação e confrarias com equipes. Os funcionários são assustados, submissos e dependentes, cujos interesses individuais prevalecem sobre o compromisso diante dos objetivos organizacionais. O estilo de gestão comando-e-controle (a falta de capacidade em gerenciar pessoas) colabora bastante nesse sentido. A “empresa plena” está interessada nas pessoas, abrindo espaços para o desenvolvimento da interdependência (autonomia madura e integrada coletivamente) e não da independência (autonomia imatura e individualista). Nesse ambiente equipes de alto desempenho podem surgir, porque cada membro para a ser um elemento estimulador dos outros para a superação das metas e objetivos postos. Importante lembrar que para existir uma equipe é preciso mai

Não Trabalhe Por Amor

Excelente as breves lições do artigo "Don't Do What You Love" de Dorie Clark, que repasso abaixo. É comum ouvirmos as pessoas dizendo que devemos "seguir o coração", mas no caso de executivos, gestores ou líderes, amar pode prejudicar a própria carreira. Eis as razões para não seguir sua paixão: 1. Quando não é o seu forte. Você pode amar aquilo em que não é bom. Nesse sentido, é difícil se auto-avaliar, receber feedbacks sinceros daqueles que conhecem seus pontos fracos e seus talentos. 2. Quando gera um desequilíbrio emocional-funcional. A paixão pode cegar seu julgamento. Quando se importa muito com algo, pode ser difícil receber críticas ou deixar os outros se envolverem. Algumas pessoas são muito boas numa coisa, mas ignoram por completo, na mesma estrutura de trabalho, outras funções ou responsabilidades importantes em que simplesmente não dominam. 3. Pode ser um hobby, não um trabalho. A verdade é que você não pode pagar por tudo. O que você ama p