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Mostrando postagens de 2014

Novos Caminhos no Ano Novo de 2015

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No fim do último ano  aguardava o começo de uma nova carreira profissional, como servidor público do Tribunal de Justiça, e mais do que isso. E ao final de 2014, percebo que experimentei mais do que esperava.  Foi um ano muito bom para mim, apesar do Brasil ter perdido a Copa com aquela derrota horrível contra a Alemanha, de eleições presidenciáveis que mostraram muito da alienação de partidários, afetando principalmente amizades importantes na minha vida, e com isso mais uma vez ficou claro o quanto a falta de empatia distancia e segrega as pessoas , apesar de movimentos em forçar a aceitação da diversidade, mas por violência e não por empatia. Aprendi a desenhar um pouco , pois era um sonho que não achava ser possível. E acabei conhecendo um outro mundo da Arte, bem como pessoas e profissionais maravilhosos em nossa terrinha paraibana. Iniciei mais uma  especialização em Engenharia e Arquitetura de Software , por motivos financeiros, na verdade, mas acabei usando-o co

Empatia como um caminho para humildade

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   É comum encontrar próximo a essas ilustrações frases atribuídas à Thomas Campbell como esta: "Compreender que há diferentes pontos de vista é o início da sabedoria". É possível também encontrar outros pensamentos como: "Não há verdades, apenas diferentes pontos de vista"; "Não adianta julgar o diferente, é preciso aceitá-lo". Enfim, ao se deparar com essas ilustrações, muitos pensamentos são desenvolvidos, porém nem sempre sólidos, por isso gostaria de oferecer algumas dicas em três passos . Primeiro , pense um pouco a respeito da natureza do objeto julgado. O que está sendo julgado? Ele permite receber que tipo de valores nesse julgamento (sim ou não; 6 ou 9; necessário, verossímil ou provável)? Segundo , pense um pouco sobre como se chega a esses valores. De forma objetiva ou subjetiva? Com demonstração ou retórica? A partir de um contexto ou posição ? Terceiro , depois, e somente depois, de pensar um pouco sobre o objeto julgado e a

Uma frustração quando encontro por aí "científico" ou "racional"

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Só um pensamento rápido... Às vezes sinto uma grande frustração quando encontro alguns grupos e páginas com a palavra "científico" ou "racional" e com o tempo acabo notando que não passa de mais um grupo de ateus, ou pior, anti-religiosos, como se fé e razão fossem oposições (um dos maiores mitos e enganos desde séculos recentes). São coisas diferentes, claro, mas não são oposições entre si, no entanto, certas paixões cegam o entendimento, construindo uma realidade como se cientificidade tivesse que ser filosoficamente materialista ou naturalista (note: estava falando de fé e razão, mas agora falei de fé e ciência). E aqui começa o conjunto de crenças desses grupos anti-religiosos, que acabam se comportando como religiosos, pior, como religiosos fanáticos. Acompanhe e não verá muita diferença. Só acompanhe. Eu respeito as crenças dos outros em não querer viver segundo alguma divindade (ateísmo verdadeiro), porém vivemos todos no mesmo mundo e a

Curso de Desenvolvimento de Aplicações de Alto Desempenho em Java - Gratuito na Phoebus

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Divulgando...

Recuperando a esperança durante o luto - IV

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Se uma pessoa está passando mal, por exemplo, com pernas trêmulas e visão quase escura, o que ela precisa nesse momento? Certamente não seria uma explicação, mas de uma força, e de outra pessoa, enquanto não recupera suas próprias forças. Já imaginou você passando mal e alguém começar a (tentar) explicar a causa disso? Não seria de modo algum razoável, porém no luto muitos agem dessa forma ou não compreendem que estão agindo assim, com alguém que está sofrendo, por alguma perda de um ente amado. Por isso, é preciso sensibilidade ou humanidade para os que estão de luto, quando querem diminuir suas dores com explicações das coisas, da vida, de Deus ou de um mundo espiritual, porque a causa da dor não é falta de (re)conhecimento, mas daquele membro afetivo . Ontem ao lado de um amigo e de sua irmã, que perderam a mãe recentemente, lembrei dessa lição sobre o luto. A intenção ao lado deles era dá forças e um mínimo de orientação sobre luto sadio . Como diz  José Carlos

Um retrato do desenvolvimento de software em larga escala na década de 50

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Na década de 50, este era o retrato das pessoas envolvidas em desenvolvimento de software em larga escala: Elas desconhecem o problema operacional por completo. Elas se comunicam muito mal. Dentro de um grupo de programadores, há uma diferença grande de habilidades. Os bons programadores são criativos. Eles são criativos em situações que não requer criatividade. Não-programadores envolvidos nesse desenvolvimento não conseguem entender os programadores. Mesmo colocados numa posição de responsabilidade, contudo, normalmente não os impedem de se esconderem mais ainda. É extremamente difícil descobrir das pessoas como um trabalho é realmente processado. A maioria dos programadores são otimistas por natureza. A maioria dos gerentes são ingênuos. Nossos métodos de predição são incrivelmente ruins. As pessoas envolvidas em testes de sistemas de larga escala não apresentam conhecimentos de metodologia que as habilitem a afirmar com confiança que o sistema está pronto para uso. Nin

Pensando alguns pequenos planos para TDI

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Estava pensando em desenvolver um breve ensaio do fenômeno de "afastamento científico" (conceito de Thomas Kuhn) com relação à comunidade da TDI (no Brasil !?), apenas a partir de conhecimentos dos livros de Michael Behe (A Caixa-Preta de Darwin) e de Thomas Kuhn (A Estrutura das Revoluções Científicas), bem como de críticas a alguns artigos populares nas redes sociais, como estes: Criacionismo, de Michael Ruse ; Design Sim, Inteligente Não: Uma Crítica da Teoria do Design Inteligente e Neocriacionismo ; Pseudo-ciência e as intenções do Design Inteligente . Resposta ao manifesto da Sociedade Brasileira do Design Inteligente Esses artigos são muito citados, mas possuem muitas confusões básicas de ciência e de DI (Design Inteligente). Outra coisa é tentar desenvolver um modelo computacional para simular a complexidade irredutível de um sistema. Talvez possa ir além, contendo o cruzamento de vários sistemas como parte de um sistema maior. A ideia desse modelo ser

Novo blog: Caipe

Caipe: Um umbuzeiro peregrino no universo das ciências A motivação inicial deste blog foi incentivar a minha produção de publicações, em áreas de conhecimento de diferentes ciências: Filosofia, Teologia, Computação, Administração, Direito etc. Apesar de ser uma iniciativa despretensiosa, não deixa de buscar uma certa cientificidade, em um sentido amplo.

Ainda não entenderam Behe

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Tradução em: http://criticanarede.com/rel_criacionismo2.html Original em: Ruse, Michael, "Creationism", The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Summer 2014 Edition), Edward N. Zalta (ed.), URL = < http://plato.stanford.edu/arch…/sum2014/entries/creationism/ >.

A (contra)publicidade sobre o Design Inteligente

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Tempos atrás (em 28 de outubro de 2014), antes da realização do Primeiro Congresso Brasileiro do Design inteligente, eu tinha feito uma previsão no Facebook de que a Teoria do Design Inteligente seria colocada de forma nacional e bem distorcida. Bingo! Aconteceu e foi, até agora, na Época. Veja o esclarecimento sobre essa reportagem  pelo presidente da TDI no Brasil, entre outros esclarecimentos, para melhor se informar.  Leia direto da fonte! Deixe eu primeiro dizer uma coisa pra você de forma repetida e clara: NÃO SE TRATA DE CRIACIONISMO!  NÃO SE TRATA DE CRIACIONISMO!  NÃO SE TRATA DE CRIACIONISMO!  NÃO SE TRATA RELIGIÃO!  NÃO SE TRATA RELIGIÃO!  NÃO SE TRATA RELIGIÃO! E esta foi a minha previsão no Facebook : "ANOTE bem o que vou dizer, principalmente para quem não está acompanhando, porque certamente vai ficar surpreso (ao aparecer tudo de uma vez), com o que vai acontecer no Brasil, nas próximas semanas. O próximo assunto a dominar a população e a grand

Não é fácil...

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Agora entendo o sentimento de repulsa de muitos quando começa a falar de algum assunto sobre evangelho, Jesus ou cristianismo ("Lá vem assunto de religião de novo! Ninguém aguenta mais!"), pois não é difícil perceber a semelhança com o momento que vivemos nessas eleições. O radicalismo de certas militâncias, mesmo com boas intenções ("Pensamos no melhor para todos!"), mas com muita imprudência, só afastaram mais ainda a minha atenção e ouvidos, e por causa disso, tive que assumir o risco de acabar deixando escapar muita coisa, que pode ser boa, lá no meio dessa sujeira histórica ("Há algo de bom dos nazarenos?"). E aí percebo como é difícil para muitos entender o que é realmente o Evangelho e como ele pode ser vivido, sem confundir caminho estreito com mente estreita. No debate de ontem (do segundo turno das eleições 2014, dos candidatos a presidente), percebi uma mensagem, em meio a um caminho de muitos ruídos, e passei a acreditar nela,

Tantos discursos de ódio...

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Hoje, nessa guerra sufocante de discursos de ódio, aqui e acolá, vejo que não é muito diferente do que vivi no início da minha fé. Adotar uma lei não vai mudar o que as pessoas pensam disso ou daquilo. É preciso dialogar, entender os extremos e as paixões, cristalizadas, passar um tempo ouvindo-as com atenção, mesmo se forem absurdos aos seus ouvidos, porque na prática ninguém é convencido simplesmente pelo seu grito de sarcasmo, desespero ou de intelectualidade, mesmo por uma bandeira de amor. Nessa caminhada inicial, uma das coisas que mais me chamavam a atenção era o radicalismo, de algumas pessoas, em algumas igrejas, o qual também vivi por um tempo, enquanto neófito das coisas.  Eu sempre pensava: "Mas por que não conseguem enxergar o que estão fazendo?! Não percebem a contradição entre o que acreditam e praticam?!". Até tentava criar algumas reflexões, as quais me ajudaram muito, em cima disso, relacionadas com legalismo, por exemplo. No entanto, tudo isso
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Quando você lê alguns livros de Filosofia da Mente, Neurociência e Psicologia Cognitiva, pensa que pode responder se o aborto é correto ou errado, mas ainda há questões fundamentais sobre a mente, a consciência e a vida que ainda não sabemos responder com segurança (nem cientistas nem filósofos). Por isso, entendo que é difícil para muitos entender o que ser contra o aborto. Mas não é uma questão meramente religiosa. Tolice! Porém vai uma dica inicial: vida em formação não é um projeto de vida inanimado. Em cada célula nossa temos projetos ("vida potencial" ou matéria vital) e várias máquinas moleculares, mas não temos vidas em formação. Sabendo disso, você consegue avançar um pouco na questão. A outra dica é que o nascituro é uma pessoa, logo com direitos, assim como animais em extinção, independente de ter uma consciência humana ou não. Para muitos, alguns deficientes mentais não possuem consciência humana (devem ser "abortados" a qualquer momento

Mais um mito na política: neutralidade

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Misturar não é como dissolver. Numa mistura (heterogênea, na verdade), as diferentes substâncias não perdem suas propriedades quando juntas. Elas se somam e não se dissolvem. Água e óleo, por exemplo. Em muitas coisas da vida, na política ou no trabalho evitamos certas "misturas" por que alguns acreditam que uma "substância" pode afetar a outra. Mas numa mistura heterogênea isso não acontece, porque as diferenças permanecem! Na política, o problema não é quando há essa mistura, mas um solvente (numa mistura homogênea). Aí o outro desaparece para que um permaneça (sem você perceber às vezes). Se a religião é o solvente, então voltamos a uma teocracia e perdemos a democracia. Porém se a política é o solvente, então nada mais falso ou demagogo, já que o político deve representar grupos de pessoas com seus valores, crenças e comportamentos (o respaldo da maioria) nos limites a Constituição, sem injustiçar os outros grupos. Então como analisar a propaganda da #

Os três entendimentos do perdão de Deus

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Basicamente há três tipos de entendimento quanto ao perdão de Deus. Você provavelmente possui um desses, mesmo não tendo nenhuma religiosidade. Muitas pessoas quando escutam que Deus perdoa, geralmente entendem assim: o cara fez um bocado de besteira, aí diz que tá arrependido e é perdoado e tudo é esquecido. Esse é o primeiro tipo de entendimento. É o mais popular, porém o mais injusto . Por exemplo, o personagem de Deus no seriado animado "Os Simpsons", sempre perdoa todo mundo, independente dos pecados. Ele simplesmente "deixa para lá" por amor. Esse "perdão" é um tipo de sentimentalismo que desconsidera qualquer noção de justiça, mantendo de um lado a impunidade, enquanto do outro mostra amor, apenas sentimental. E a injustiças cometidas ficam sem qualquer retribuição ou julgamento. Talvez você pense assim... Há outro, contudo, "tipo de perdão", mais religioso, porém vazio de misericórdia . Em algumas crenças, que

Canabidiol, a tese do valor maior e o amor santo

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Lendo a reportagem no JusBrasil, do oncologista que trata o filho com Canabidiol, encontrei este comentário bem oportuno: "Existe uma tese chamada de Estado de Necessidade exculpante. tem como finalidade a exclusão da culpabilidade pela inexigibilidade de outro comportamento. Para explicar o instituto ocorremo-nos as duas teorias. A teoria unitária reconhece o estado de necessidade apenas como causa de excludente de ilicitude, seja sacrificando bem jurídico de menor valor para salvar o de maior valor ou sacrifício de bem jurídico de igual valor ao salvo. A teoria diferenciadora admite o estado de necessidade como excludente de ilicitude quando houver sacrifício de valores menores para salvar valores maiores - e o estado de necessidade como excludente de culpabilidade sacrifício de valores iguais aos que se salvam, ou mesmo de valores maiores, desde que inexigível comportamento diferente. O Código Penal brasileiro, divorciando-se do Direito alienígena, adotou a teoria u

Lições de John Kricfalusi

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Acabei de ler vários posts de John Kricfalusi, em seu blog , especialmente nos anos de 2006 e 2007, nos quais ele apresenta algumas lições muitos boas para quem está começando a desenhar para cartoon! São excelentes! E a próxima leitura será o livro "Animation by Preston Blair". Fiz então um pequeno resumo delas em seguida. Sumário PRINCIPLES to draw better . 2 Lesson 1 -CONSTRUCTION - THE HEAD .. 2 Lesson 2 -Squash and Stretch on heads . 2 Lesson 3 – Copies – Proportion . 2 Lesson 4 - 2 legged characters-full body . 2 Lesson 5 - Line Of Action, Silhouettes . 3 Lesson 5a - Hands . 3 Animation School 8 - Proportions affect design-Contrasts . 4 Animation School. Lesson 9: Model sheets/Steve's gift to young cartoonists who thirst for knowledge    4 Animation School 7 - When Generic is a Good Thing   PRINCIPLES to draw better ·          ERRADO -> start at the top of the drawing and work my way down, doing all the details as I

A pedra de tropeço de “2 + 2 = 4”

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Queria que Deus tivesse deixado uma mensagem tão clara quanto “2 + 2 = 4”. Na verdade, sinto que muitos queriam isso, e até achariam como sendo a solução de muitos problemas atuais. Um cenário típico desse problema acontece quando um batista, judeu, hinduísta, católico, espírita ou outro religioso tenta pregar a “sua” verdade a um ateu. Piada pronta na certa. A dificuldade, de fato, é enorme. E a lista parece maior a cada dia. Não há como negar que não dá para simplesmente aceitar (ou até rejeitar). Talvez a priori seja melhor ignorar. Logo, é necessário algo mais que uma mera ação intelectual para sair dessa situação aparentemente neutra (inocente?). Mas fico espantado, quando vejo que Jesus também não facilitou. O próprio Deus na imagem de um homem! Ele só explicou suas parábolas para aqueles que, diante das dificuldades de entendimento, buscaram uma interpretação “mais clara” (qual o máximo de clareza?), do que a oferecida pelos seus colegas de multidão, fora o