Quando você lê alguns livros de Filosofia da Mente, Neurociência e Psicologia Cognitiva, pensa que pode responder se o aborto é correto ou errado, mas ainda há questões fundamentais sobre a mente, a consciência e a vida que ainda não sabemos responder com segurança (nem cientistas nem filósofos).

Por isso, entendo que é difícil para muitos entender o que ser contra o aborto. Mas não é uma questão meramente religiosa. Tolice!

Porém vai uma dica inicial: vida em formação não é um projeto de vida inanimado. Em cada célula nossa temos projetos ("vida potencial" ou matéria vital) e várias máquinas moleculares, mas não temos vidas em formação. Sabendo disso, você consegue avançar um pouco na questão.

A outra dica é que o nascituro é uma pessoa, logo com direitos, assim como animais em extinção, independente de ter uma consciência humana ou não. Para muitos, alguns deficientes mentais não possuem consciência humana (devem ser "abortados" a qualquer momento pelo incômodo que causam?).

Porém se você quiser ignorar toda essa questão fundamental, pensando na saúde pública das mulheres pobres, pois as ricas já abortam com segurança (?), então  há saída para as duas pessoas (vidas?), preservando a liberdade da mulher que não quer o nascituro e a vida de ambos.

Em vez de pedir ao governo por clínicas de aborto, por que não programas MELHORES de assistência jurídica, psicológica, hospitalar e financeira pensando em adoção?!

Já há a prática por muitas mulheres pobres de entregar para adoção após o parto, então por que não melhorar essa prática? Aliás, muitos deficientes são "abortados" em instituições de acolhimento! Quer conhecer algumas?

Se não for por questões práticas melhores do que essa, então é ideológica?   Aí voltamos aos pontos fundamentais. 

Bom, é o que penso, por enquanto.

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