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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Não se perca de vista no Ano Novo

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Esses dias me chamou a atenção, duas imagens da série em quadrinhos "The Walkind Dead" (acabei me tornando fã dela e do seriado de TV também). O contexto dos personagens é bem estressante e as pressões para tomar decisões difíceis, manter um comportamento de convivência agradável, não vacilar moralmente e outras coisas semelhantes são enormes. Qualquer um está exposto a cair, errar, vacilar e no ambiente de trabalho não é diferente. "Aquele que está de pé, cuide para não cair.". Mas e se cair?! Você pode estar numa situação financeira difícil, em plena crise no casamento, com problemas de disciplina com o filho ou passando por um momento muito difícil e quando chega no trabalho, o estresse causado por esses fatores deixam sua percepção das coisas, sensibilidade, empatia, comunicação, paciência comprometidos . E as pessoas normalmente não estão preocupadas com sua situação ou simplesmente não a conhecem. Só Deus sabe. ____________________________   Com o p

Processo Unificado (PU) - Mitos do Reuso da Tecnologia de Objeto

A edição mais recente do livro do Larman* está muito boa: várias atualizações e explicações de confusões relacionadas com outras metodologias como Scrum e XP. Mas particularmente uma me chamou a atenção: mitos do reuso (capítulo 37). Acolha as mudanças também no PU! Antes de continuar apenas deixar claro uma confusão comum entre as pessoas: UP x XP. Depois de ler XP por Kent Beck (posts anteriores) sem dúvida nenhuma é mais do que natural pensar que eles podem ser complementares (mesmo porque o próprio Larman já diz isso e faz várias referências diretas ao Beck!). O mito é bem interessante: as pessoas buscam tecnologia de objeto (TO) por causa do reuso, quando na verdade TO não foi feita para isso, apesar de ser usada para tal. Além disso, desenvolver pensando em reuso é entrar na mesma problemática de programar pensando em problemas do futuro (sem futuro?) que o XP combate (ver posts anteriores). O autor então questiona a real motivação dessas pessoas, se técnicas ou

Programação Extrema (XP) Explicada – Acolha as mudanças - III

Seguem comentários da minha leitura do livro "Programação Extrema (XP) Explicada – Acolha as mudanças" do Kent Beck* - última parte. SEÇÃO 3 – IMPLEMENTANDO A XP Adote a XP de forma incremental após o entendimento da metáfora do processo Comece pelas práticas mais difíceis Testes Programação em Pares Doloroso no começo Sob pressão todos retornarão às antigas práticas. Ciclo de Vida Ideal do Projeto XP – Fases: Exploração Necessário quando não há maturidade ou domínio suficiente Programadores nas tecnologias Cliente na escrita de histórias Tempo dedicado a experiências até que haja condições suficientes para programadores estimarem as histórias Pode durar até meses Planejamento Do projeto, de iterações e de tarefas Iterações da 1º Entrega Cada iteração finalizada com uma cerimônia Produção Testes paralelos são importantes aqui Manutenção Rodízio no help desk para entender melhor o “mundo” de produção As mudanças são mais conservadoras É recomendado ao

Programação Extrema (XP) Explicada – Acolha as mudanças - II

Seguem comentários da minha leitura do livro "Programação Extrema (XP) Explicada – Acolha as mudanças" do Kent Beck* - segunda parte. SEÇÃO 2 – A SOLUÇÃO São doze práticas interdependentes que acompanham o XP assim resumidas: O Jogo do Planejamento Um jogo de decisões entre a área de negócios e área técnica Decisões sobre: Negócios - Escopo, prioridade, composição das versões, datas de entrega Técnica - Estimativas, consequencias, processo, cronograma detalhada Consequencias está relacionada com os impactos de negócios ter escolhido, por exemplo, uma tecnologia específica. Entregas Freqüentes Metáfora Todo projeto é guiado por uma metáfora A metáfora fornece uma visão geral e simples do software Uma alternativa à arquitetura que também fornece uma visão geral mas técnica do software Projeto Simples Executa testes a qualquer momento Não tem lógica duplicada Expressão todas as intenções aos programadores Menor número possível de classes e métodos (cada parte

Programação Extrema (XP) Explicada – Acolha as mudanças

Seguem comentários da minha leitura do livro "Programação Extrema (XP) Explicada – Acolha as mudanças" do Kent Beck* - primeira parte. INTRODUÇÃO O livro é dividido em três seções: O Problema – trata do entendimento dos problemas envolvidos no desenvolvimento de software; A Solução – trata das práticas XP necessárias para resolver os problemas; Implementando a XP – trata de como usar as práticas. SEÇÃO 1 – O PROBLEMA Lista de riscos inerentes a todo desenvolvimento de software e abordagens que podem tratá-las: Deslizes no cronograma – ciclos curtos diminuem a extensão do deslize; Projeto cancelado – menor release com maior valor possível; Sistema “azedo” – testes a cada modificação; Azedo = Quando o custo, a manutenção e os bugs são maiores que o lucro. Alta taxa de erros – testes do programador e do cliente; Compreensão negativa – colaboração do cliente; Mudanças negativas – menor ciclo de release; Funções “pobres” – foco nas prioridades Pobre = Excitantes