Programação Extrema (XP) Explicada – Acolha as mudanças - III

Seguem comentários da minha leitura do livro "Programação Extrema (XP) Explicada – Acolha as mudanças" do Kent Beck* - última parte.

SEÇÃO 3 – IMPLEMENTANDO A XP
Adote a XP de forma incremental após o entendimento da metáfora do processo
  • Comece pelas práticas mais difíceis
    • Testes
    • Programação em Pares
      • Doloroso no começo
Sob pressão todos retornarão às antigas práticas.

Ciclo de Vida Ideal do Projeto XP – Fases:
  • Exploração
    • Necessário quando não há maturidade ou domínio suficiente
      • Programadores nas tecnologias
      • Cliente na escrita de histórias
    • Tempo dedicado a experiências até que haja condições suficientes para programadores estimarem as histórias
      • Pode durar até meses
  • Planejamento
    • Do projeto, de iterações e de tarefas
  • Iterações da 1º Entrega
    • Cada iteração finalizada com uma cerimônia
  • Produção
    • Testes paralelos são importantes aqui
  • Manutenção
    • Rodízio no help desk para entender melhor o “mundo” de produção
    • As mudanças são mais conservadoras
    • É recomendado aos novos membros na equipe leitura de código e dos testes durante duas ou três iterações
  • Morte
Papéis no XP e suas habilidades
  • Programador XP
    • Comunicação, principalmente na programação em pares
    • Simplicidade na fala, no código e nos padrões
    • Refatorar
    • Coragem
      • Sem medo de parecer bobo, inútil, obsoleto ou fraco
      • Alterar o código que é coletivo
  • Cliente XP
    • Escrever boas histórias
    • Tomar decisões
    • Escrever testes funcionais (não é programar)
  • Testador XP
    • Auxiliar o Cliente na programação dos testes funcionais
    • Mantém a execução diária dos testes
    • Gera relatórios
  • Rastreador
    • Feedback individual ou coletivo de estimativas
    • Visão global do andamento
    • Historiador de erros e testes
    • Coleta informações para métricas
  • Treinador
    • Orienta quanto ao processo
    • Conhecimento maior de XP
    • Ser menos importante com o passar do tempo (para quem está mais habituado ao XP)
  • Consultor
    • Especialista (não faz parte da equipe XP)
    • Ajuda atípica e temporária
  • O Chefão
    • Coragem
    • Comunicação franca
Dificuldades Comuns
  • Buscar a simplicidade é uma quebra de paradigma, da forma habitual de programar
  • Desenvolver fingindo que não tem emoção, conflitos com colegas de trabalho
  • Aceitar responsabilidades
Fatores Críticos de Sucesso
  • Casos que funcionaram
  • Documentação ampla e prévia apenas dá uma sensação de controle (problema cultural)
  • Horas extras em excesso
  • Tamanho das equipes
  • Barreira tecnológica para integração contínua
    • Compilar e linkar demora muito, aproximadamente um dia
    • Ciclo de certificação de qualidade demora quase dois meses
    • Não é possível executar testes em menos de um dia
  • Espaço geográfico
  • Pessoas irritadas (“bebês aos berros”)
Arranjos Comerciais
  • Ciclos curtos podem ser aplicados com o arranjo de preço e prazos fixos
  • Outsourcing pode mais problemático que insourcing
  • XP não é bom para frameworks

* BECK, Kent. Programação Extrema (XP) Explicada – Acolha as mudanças. Porto Alegre: Bookman, 2004.

    Comentários

    Postagens mais visitadas deste blog

    Leituras: Psicologia Cognitiva - Robert J. Sternberg

    Ἐν ἀρχῇ ἦν ὁ Λόγος, καὶ ὁ Λόγος ἦν πρὸς τὸν Θεόν, καὶ Θεὸς ἦν ὁ Λόγος. (Como Deus e não Deus?)

    Tradução e comentários de Lucas 20:34-38 - os filhos deste e daquele mundo