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Mostrando postagens de agosto, 2011

Aos que divulgam blitz: fazer o mal é também promovê-lo

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Está ficando cada vez mais comum nos dias de hoje a divulgação de blitz no Twitter. Exemplo: @LeiSecaJP . A blitz tem a finalidade de tirar de circulação infratores, principalmente pessoas imprudentes ou alcoolizadas, que possam causar acidentes graves, como, de fato, acontecem. Entranto, os que alegam sua divulgação justificam não haver uma estatística ou algo explícito ligando-os aos acidentes ou crimes.  E precisa ser dessa forma? Não estão agindo como o jovem rico, que só descobriu o pecado que o condenou quando Jesus lhe mostrou os mandamentos de Deus numa zona cinzenta, sem algo explícito ou escrito dizendo com exatidão o que é ou não pecado e virtude? Existe um conceito moral nas palavras de Jesus denominado princípio do complexo da justiça e do pecado, no qual o pecado não está apenas de um lado da moeda e a virtude do outro.  Há uma continuidade entre a virtude e o pecado: quando me aproximo do pecado estou pecando, quando me aproximo da virtude estou fazendo justi

Gestão do Desempenho

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Dentre as três grandes eras organizacionais identificadas por Chiavenato (2004) no século XX, a Era da Informação, presente nos dias atuais, a administração de recursos humanos passa a ser chamada de gestão de pessoas ao focar o principal fator que garante o sucesso ou o fracasso de qualquer organização: as pessoas, ou melhor, os talentos humanos. Talento é uma pessoa com algum diferencial que a valorize na organização (CHIAVENATO, 2004). Dentro desse contexto, um dos maiores desafios da gestão de pessoas tem sido alinhar as expectativas das pessoas às necessidades da empresa, que por sua vez é o resultado buscado pela gestão do desempenho que não pode ser confundida com a mera aplicação de um método de avaliação de desempenho (HANASHIRO, TEIXEIRA, & ZACCARELLI, 2007). A gestão do desempenho é um processo contínuo que integra um conjunto de ações. Baldwin, Rubin e Bommer (2008) utilizado o Performance Management Cycle (PMC) em que durante cada ciclo é estabelecido expectativas, a

Teste Independente e dos Envolvidos ou Teste do Cliente

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Engana-se quem acha ultrapassado tudo no Processo Unificado. O "Teste Independente e dos Envolvidos" é um exemplo de prática antiga, mas bem útil e eficiente, semelhante ao "Teste do Cliente" do XP. Ela não tem nada haver com aquele paradigma tradicional de testadores num modelo cascata-homologador. É aquele grupo de pessoas, geralmente com conhecimento similares ao de um usuário final avançado (sabem instalar, configurar e operar), obedecendo um plano de trabalho que diz como manualmente verificar todas as funcionalidades do sistema, após o desenvolvimento do sistema.  Tanto investimento e esforço e os defeitos continuam reaparecendo. E começam as disputas de quem falha mais: desenvolvedores x testadores independentes. A independência não é de ambiente, como se repetir os testes dos desenvolvedores em outro ambiente, separado das máquinas usadas por eles, ou compensar o tempo deles executando seus testes (mesmo de forma manual!), fosse a grande vantagem. Não! A i