A pedra de tropeço de “2 + 2 = 4”
Queria que Deus tivesse deixado
uma mensagem tão clara quanto “2 + 2 = 4”. Na verdade, sinto que muitos queriam
isso, e até achariam como sendo a solução de muitos problemas atuais.
Um cenário típico desse problema
acontece quando um batista, judeu, hinduísta, católico, espírita ou outro
religioso tenta pregar a “sua” verdade a um ateu. Piada pronta na certa.
A dificuldade, de fato, é enorme.
E a lista parece maior a cada dia. Não há como negar que não dá para
simplesmente aceitar (ou até rejeitar). Talvez a priori seja melhor ignorar.
Logo, é necessário algo mais que uma mera ação intelectual para sair dessa
situação aparentemente neutra (inocente?).
Mas fico espantado, quando vejo
que Jesus também não facilitou. O próprio Deus na imagem de um homem!
Ele só explicou suas parábolas
para aqueles que, diante das dificuldades de entendimento, buscaram uma interpretação
“mais clara” (qual o máximo de clareza?), do que a oferecida pelos seus colegas
de multidão, fora o conflito com a “verdade” grega ou judaica dos muitos outros.
Não é atoa que Jesus foi uma pedra de tropeço para eles.
Na verdade, “2 + 2 = 4” não é
moral ou imoral, isto é, não provoca uma situação moral. Ela é amoral
(ignorando aqui os aspectos simbólicos da linguagem dessa expressão!).
Aliás, a Matemática, ou mesmo, as
Ciências não buscam julgar sua moralidade, num momento de atividade
intelectual.
Porém não há vitória sem luta,
nem luta sem obstáculos.
Os que no passado foram
responsáveis por tamanha confusão ou corrupção dessa mensagem serão julgados adequadamente,
mas também não ficarão de fora os que pararam antes do primeiro obstáculo que
apareceu.
Além disso, na superfície ou de
longe, tudo parece igual, mas quando se aproxima, cada vez mais, ficam claras as
diferenças de cada coisa, principalmente de quem se aproxima.
"E a condenação é esta: Que
a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz" -
João 3:19.
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