Um princípio fundamental da Páscoa


Só é possível conceber a possibilidade de haver acepção de pessoas, sem haver injustiça, em caso de misericórdia, se entendê-la (a misericórdia) como não-justiça. E a Páscoa é fundamentada nesse princípio.

Talvez o que você enxerga da Páscoa seja apenas uma opinião, num ponto do caminho, logo após a ignorância, mas o conhecimento da Graça, presente nesse princípio, remove todas as estruturas de seu castelo de areia, até mesmos dos que se acham alguma coisa.

"O Senhor não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos;
Mas, porque o Senhor vos amava" (Deuteronômio 7:7-8).

Na verdade, esse breve pensamento foi retirado de outra postagem, logo é recomendado sua leitura para entender melhor que "não fazer acepção de pessoas é não ofender um princípio de justiça a priori; refere-se ao exercício do julgamento dando o que é justo. Já no exercício de misericórdia, da qual boa ação ninguém tem direito ou merecimento, uma distinção de pessoas pode existir sem ofender qualquer princípio de justiça".

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