O uso indiscriminado dos predicados psicológicos em assuntos de Neurociência


Não é difícil encontrar, na grande impressa, a ideia de que o cérebro "pensa", "sente", "decide" por "você", ou até mesmo "tenha" uma autobiografia de "alguém" (exemplo: a autobiografia do cérebro de sicrano). E esse problema é bem visível para Filosofia da Mente, não podendo dizer o mesmo, de muitos leitores, técnicos e cientistas da Neurociência.

Recomendo, assim, uma leitura da "A falácia mereológica da Neurociência é uma chatice analítica da Filosofia?" de Daniel F. Gontijo.

Uma referência do problema citado está em "Ciência à Bessa". Eis o que diz: "A cada capítulo visita-se uma habilidade do nosso cérebro. Nosso não, na verdade o livro é uma autobiografia do cérebro de Steven Johnson. Como diz a Ana Arnt, uma amiga minha autora do Cultura, Educação e(m) Ciências (acho que parafraseando outra pessoa), o cérebro é o único órgão capaz de pensar sobre si próprio.".

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