O paradigma do tamanho físico para definir (in)significância
Em 2013 falei sobre este mesmo tema sob o título "O paradigma da lagarta medíocre". Depois de um tempo como estudante de Filosofia, muita coisa mudou, mas o paradigma do tamanho físico para definir (in)significância continua o mesmo. Para se ter uma ideia dessa mentalidade basta fazer uma busca no Google com "nao somos nada no universo". Uma referência bem popular, nesse sentido, é Nietzsche (1844-1900). Esse filósofo alemão "conta que, num recanto distante do universo, uma estrela tinha um planeta a sua volta. Neste, uma raça de insetos viveu por 1 milhão de anos e criou uma coisa chamada conhecimento, que os insetos tinham em alta conta. Com a morte da estrela, tudo se apagou. E o universo continuou no seu silêncio e na sua indiferença" (PONDÉ, 2014). Segundo o bioquímico americano Behe (1997), a base molecular da vida somente passou a ser eluciada, a partir da década de 1950, com a bioquímica. Antes com Charles Darwin (1809-1882) se pensava a vi...