Breves Lições às Equipes - I
Muitas equipes morrem antes de nascerem e as razões podem ser a falta de conscientização e de razoabilidade em seus trabalhos iniciais.
Uma leitura no modelo de cinco estágios do desenvolvimento de um grupo (ROBBINS, 2005) é um bom começo para entender a própria dinâmica natural de um arranjo de pessoas envolvidas na realização de determinadas ações ou tarefas. Ora, não basta alguém chegar e dizer: "A partir de hoje vocês são uma equipe e comecem a agir como tal!". Esse já determinou a morte deles.
Uma característica marcanta de uma equipe é sua alta coesão que se apresenta no quarto estágio de um grupo de trabalho, no entanto só após três estágios chegamos a essa situação. No primeiro os membros estão reconhecendo o terreno, descobrindo os comportamentos aceitáveis. No segundo começam os conflitos devido aos limites impostos às individualidades. No terceiro a coesão aparece, pois os relacionamentos são mais próximos, mas não é alta. Já no quarto a coesão é alta porque o esforço deixa de ser o conhecimento e compreensão mútuo entre os membros e passa a se focar nas tarefas. O quinto só existe para os temporários.
No início de um grupo (nos estágios iniciais), é importante fornecer poucos trabalhos e com simplicidade de modo que passem pelas etapas naturais desenvolvendo e não morrendo. Também cheguem a um ponto de maneira que enfrentem grandes desafios ou trabalhos com grande satisfação ou eficiência.
Desse modo, a conscientização dos estágios de um grupo e a razoabilidade das pequenas tarefas iniciais oferecem bons caminhos para uma grande equipe.
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ROBBINS, Stephen P., Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
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