Afeto com a Empresa. É possível?

Uma empresa obviamente precisa lucrar para sobreviver mas não quer dizer que não tenha uma missão, objetivo dentro da sociedade.

Nem todos que passam a maior parte da vida num ambiente de trabalho são regidos pelo dinheiro ao final do mês - nem sei como consegue. Talvez no iníco do emprego, no início de uma promoção há um entusiasmo maior pelo aumento da renda, mas isto não se sustenta com o tempo, com o dia-a-dia.

Você gosta de passar um tempo com os amigos? Com sua família? Com uma pessoa amada? Por quê? Não interessa. O importante é que você se identifica de forma prazerosa com aquela pessoa. Não é diferente com a empresa. Você não precisa ser um dos sócios ou fundadores da empresa para ter amor por ela. Ora, só existe amor de mãe? E o amor entre um homem e uma mulher? Já foram dois estranhos.

Muitas vezes você adquire uma identificação prazerosa com aquele ambiente de trabalho (superiores, colegas, atividades, clientes, etc) e isto faz com que você não se sinta apenas um meio de produção, sem vida. Enganam-se os empregadores que acham o salário o maior interesse dos seus empregados. Não! A amizade profissional é fundamental para que a pessoa ao sair de casa, continue com o sentimento ou impressão de que o trabalho é uma extensão do que já vive em casa, só que com objetivos diferentes.

Se possível, os reconhecimentos precisam ser pessoais, concretos e pontuais. Nada de relatório impessoal, palavras abstratas ou vagas do que a pessoa fez, principalmente um tempo muito depois do fatos importantes ocorridos. Estas coisas são importantes para que você sinta e perceba que a empresa (os superiores são a imagem dela) o conheça (de forma abrangente), assim como aquele a quem você tem um grande apreço.

Comentários

Aislan Fernandes disse…
Texto revisado, mas não alterei porque o fiz antes de ter feito a especialização de Gestão de Pessoas e interessante como a literatura confirmou muito do que falei aqui.

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