Administração do Estresse e da Santidade


Ninguém está imune ao estresse nem ao pecado. É preciso vigiar para não cair: "Vigiai e orai, para não cairdes em tentação".

Figura 1: Modelo de Comportamento Organizacional
Fonte: ROBBINS, 2005.















Em outro post uma empresa de recursos humanos afirmava que pessoas de determinada crença apresentavam um comportamento diferenciado e melhor para a empresa, ficando implícito a idéia de que evangélicos apresentam um melhor comportamento ético e humano. 

Estresse

Pela Figura 1 no modelo de comportamento organizacional de Robbins é possível verificar que o estresse afeta valores e atitudes no nível do indivíduo bem como a comunicação dos grupos. Segundo o autor, essa condição dinâmica pode incluenciar da seguinte forma:
  • baixo ou moderado pode aumentar o desempenho, a qualidade e a satisfação no trabalho;
  • baixo ou moderado por longo tempo ou alto será negativo.
Essas situações ocorrem porque o estresse depende dos limites impostos ao que se deseja e das demandas perdidas (Robbins, 2005). Um pouco de pressão às vezes incentiva a criatividade, porém pressão excessiva gera insatisfação. Além disso, é uma condição cumulativa. Um caso pontual pode não significar muita coisa isoladamente, mas sua repetição no tempo torna a intensidade daquele mesmo caso mais devastadora.

Os efeitos negativos podem ser:
  • Psicológicos: irritabilidade, tensão, ansiedade, tédio, procrastinação;
  • Comportamentais: dificuldade para tomar decisões rotineiras, fala mais rápida, inquietação, produtividade, absenteísmo, rotatividade;
  • Físicos.
Mas podemos vencer o estresse se puder ser administrado.

Santidade

Quando dizemos que alguém é santo lembramos porpularmente os santos católicos ou pessoas moralmente perfeitas. Entretanto como bem coloca Cheung a santificação é um processo e não um ato, progressivo e não definitivo (CHEUNG, 2005). Um santo é quem busca santificação. Santidade é uma batalha contra o pecado.

Particularmente saí de um fase bastante difícil em que geralmente perdia todas as batalhas diárias tanto pelo estresse como falta de comprometimento espiritual. Com a parábola do semeador foi possível perceber isso. E a vida cristã pode ser assim: você pode se sentir um terreno em meio a espinhos. Alguns são de fato mas só Deus sabe (o joio no meio do trigo)! De qualquer maneira, esse sentimento pode ser por causa de um dia, um mês, um ano, um tempo distante... E seu comportamento pode mudar muito por causa dessa frieza: as atitudes não serem mais tão éticas e corretas como antes.

Administração do Estresse e da Santidade

Para não ser vencido pelo estresse e pelo pecado é necessário vigiar: administrar o dia mal. 

Para a administração do estresse Robbins (2005) coloca abordagens individuais e organizacionais. Na primeira a pessoa assume a responsabilidade em controlar melhor o seu tempo, aumentar os exercícios físicos e expandir sua rede social. Na última a empresa pode promover programas de bem-estar, melhoria da comunicação interna, entre outros.

Segundo Robbins (2005) a rede social pode ajudar a aliviar a tensão e ter alguém para ouvir seus problemas.

Nesse sentido, o cristão pode renovar suas forças e recomeçar tudo porque se, "porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1 João 2:1). E dessa forma a santidade é progressiva porque não se para de tentar!

E se caiu e parece não haver solução, pare tudo, dê um tempo, cale a boca e só ouça. Pessoalmente as últimas férias permitiram uma renovação integrada entre trabalho e vida cristã. Agora é cuidar para não cair.


CHEUNG, Vincent. Santificado. 04 abr. 2005. Disponível em: <http://www.monergismo.com/textos/santificacao/cheung_santificado.htm>. Acesso em: 16 out. 2010.

ROBBINS, Stephen P., Comportamento Organizacional.  São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

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