A Teoria Pura do Namoro

O melhor de uma teoria é a liberdade de expressar um pensamento ou uma idéia, sem se preocupar necessariamente com sua consistência ou maturidade. Basta uma motivação, mesmo espúria. E no caso do namoro, foi interessante chegar a certas implicações embasadas em experiências e observações pessoais.

Certa vez estava conversando com uma menina, na época uma paquera. Ela tinha um amigo muito chegado de vários anos, que acabou se tornando um problema, pois deixava de estar com o ex-namorado (quando ainda era namorado) para ficar horas e horas com ele. Simplesmente para conversar, brincar, passar o tempo juntos. Nunca tiveram qualquer "clima" durante quase quatro anos estudando juntos. 

(Essa teoria foi feita com duas finalidades: conquistá-la e não ter problemas com seu amigo. Não deu certo, mas por outros motivos).

Antigamente não havia a idéia de namoro, porém uma amizade ou convivência mais íntima e em seguida um casamento primitivo, um longo relacionamento apenas com beijos. Às vezes quando um amigo nosso muito íntimo está conversando com alguém que você não gosta, sentimos ciúmes. Tanto aquela amizade, com conotação sexual, como essa são "puros" namoros

Beijo não configura um namoro, já que como contra-exemplo dessa pureza temos o "ficar", um curto relacionamento ou momento sem nenhuma mútua e firme dependência.

Portanto, tirando todas as conotações sexuais (pureza), quando gostamos e passamos a maior parte do tempo com uma pessoa, estamos namorando. Esta é a Teoria Pura do Namoro. 

Logo quando uma menina, mesmo comprometida, começa a gostar de passar a maior parte do tempo com outro rapaz, este é o seu namorado de fato, gostando ou não da conclusão. Namorar é promover o namoro e não beijar alguém, de forma compromissada, proibida ou não.

Comentários

Aislan Fernandes disse…
Texto revisado e corrigido hoje!
Aislan Fernandes disse…
Nem lembro mais o contexto desse texto! :)

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