Crente Fanático

Quando se pensa em fanatismo, no Brasil, logo vem à mente um crente pentecostal: uma pessoa cuja prática religiosa se apresenta nociva ao pensamento e à sociabilidade. Geralmente identificados pelo barulho excessivo de seus cultos, em lugares inadequados (na calçada da sua casa), indispostos a discutir seus pontos de fé numa boa comunicação, espiritualizando todas as coisas naturais – até como uma desculpa para seus erros e pecados pessoais – e buscando no mundo espiritual um escapismo da realidade ou um consumismo de soluções rápidas sem um melhoramento efetivo de caráter (no relacionamento social).
No entanto, fanatismo não é sinônimo de alienação, como ocorre no Brasil. Podemos notar a semelhança com o terrorismo no Oriente Médio: uma pessoa cuja prática religiosa se apresenta nociva à própria vida. Temos então espécies de fanatismo religioso.
Há também espécies de fanatismo em outras esferas da vida humana, como o político. Ora, temos o político com uma ideologia cuja prática não é mais viável ou praticável na sociedade atual, e o mesmo acaba se apresentando nocivo no processo legislativo – atrapalhando os pontos realmente essenciais para a sociedade – ou no execução do governo, impondo práticas ditatoriais. A primeira é apenas nociva no campo da discussão, enquanto a segunda, na vida da sociedade.
Não importa a classe, se político, religioso ou outro, fanatismo é um mal humano, não exclusivo a uma circunstância ou classe de pessoas.
Um caminho para diminuir o fanatismo é procurar identificar suas características:
  • Nulo na lógica de sua finalidade: incoerente;
  • Extremo ou radical como regra
É interessante notar a incoerência de uns religiosos quando falam dos crentes pentecostais. Os mesmos estão dispostos a rever seus pontos de fé? Possuem convicção?

(Ainda não consegui terminar e revisar este texto...)

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